Mas para quem não tem recursos para investir na instalação de painéis solares, existe a alternativa da energia solar por assinatura. (Foto: Envato Elements)
Com o reajuste médio de 3,5% na tarifa de energia elétrica anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para 2025, muitos consumidores já começam a repensar o uso da energia no dia a dia. Mesmo com a bandeira tarifária verde prevista para abril — o que evita cobranças extras —, o aumento pressiona o orçamento das famílias e empresas, especialmente em tempos de inflação alta.
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A boa notícia é que há alternativas concretas para economizar e consumir com inteligência. Apostar na eficiência energética é uma das principais estratégias. Isso inclui substituir equipamentos antigos por modelos mais eficientes aqueles com selo Procel A, adotar lâmpadas de LED, manter geladeiras longe de fontes de calor, usar o ar-condicionado com moderação e temperatura adequada (em torno de 23ºC), além de evitar o modo stand-by de aparelhos eletrônicos — que representa um consumo silencioso, porém constante.
Uma alternativa ainda pouco conhecida é a tarifa branca, modalidade que oferece descontos no valor da energia consumida fora dos horários de pico (normalmente entre 18h e 21h). Para quem consegue reorganizar a rotina e concentrar o uso de energia nos períodos fora de ponta, a economia pode chegar a até 20%. É necessário solicitar essa mudança junto à distribuidora.
A solução mais robusta e sustentável está na energia solar fotovoltaica. Com a redução no preço dos equipamentos e linhas de financiamento acessíveis, instalar painéis solares se tornou viável para muitas residências e empresas. Em média, é possível reduzir até 90% da conta de luz, além de valorizar o imóvel e contribuir com o meio ambiente. Para quem consome acima de 250 kWh/mês, o retorno do investimento pode acontecer entre 4 e 6 anos.
Mas para quem não tem recursos para investir na instalação de painéis solares, existe a alternativa da energia solar por assinatura. Nesse modelo, o consumidor contrata uma cota de energia de uma usina solar e recebe desconto direto na conta de luz, sem necessidade de obras, equipamentos ou manutenção. É uma solução prática, sem investimento inicial, que pode gerar economia de até 15% dependendo do consumo e da região.
Diante de reajustes constantes, consumir com inteligência e buscar fontes renováveis deixou de ser opção — virou estratégia. Eficiência, tecnologia e sustentabilidade agora fazem parte da gestão do lar.
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