O Orçamento de 2025 prevê superávit primário de R$ 14,5 bilhões, revertendo o déficit de R$ 11 bilhões registrado no ano passado. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na noite da última quinta-feira (10) o Orçamento de 2025 com apenas dois vetos. O texto confirma o salário mínimo de R$ 1.518, com aumento real de 2,5% em relação ao valor anterior. Além disso, as despesas com o Bolsa Família chegam a R$ 158,6 bilhões neste ano.
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A proposta orçamentária foi aprovada pelo Congresso apenas em março, após impasse sobre a liberação de emendas parlamentares. Com a sanção antecipada, o governo também poderá antecipar o pagamento do 13º salário a aposentados e pensionistas do INSS, medida que movimenta a economia no primeiro semestre.
O Orçamento de 2025 prevê superávit primário de R$ 14,5 bilhões, revertendo o déficit de R$ 11 bilhões registrado no ano passado, excluindo os gastos com o desastre no Rio Grande do Sul.
As emendas parlamentares somarão R$ 50,4 bilhões. Desse total, R$ 24,6 bilhões são individuais, R$ 14,3 bilhões para bancadas estaduais e R$ 11,5 bilhões para comissões.
O valor destinado a despesas discricionárias, aquelas que o governo pode administrar com mais liberdade, é de R$ 170,7 bilhões.
Lula vetou R$ 40,2 milhões em obras incluídas por emendas parlamentares, entre elas a Travessia Urbana de Ariquemes (RO) e o Arco Metropolitano de Recife (PE).
Outro veto bloqueou R$ 2,97 bilhões em despesas financeiras do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), por contrariar regras legais sobre emendas.
Segundo o governo, as previsões vetadas estavam no orçamento dos ministérios, mas não atendiam às exigências da legislação orçamentária.
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