O projeto, que define as bases do Orçamento do próximo ano, prevê um salário mínimo de R$ 1.627, alta de 7,2% em relação ao piso atual. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
O governo federal deve enviar nesta terça-feira (15), ao Congresso Nacional a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, com as projeções econômicas que embasam o Orçamento do próximo ano. O texto antecipa metas fiscais, valor estimado do salário mínimo, previsões para inflação, crescimento do PIB, dívida pública e despesas da União em um ano marcado por eleições gerais.
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O documento prevê um salário mínimo de R$ 1.627, alta de 7,2% em relação ao piso atual de R$ 1.518.
O valor proposto serve como base para aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A estimativa será enviada ao Congresso e poderá mudar ao longo do ano, conforme a inflação e os dados econômicos.
O cálculo considera a inflação projetada para 2025 somada ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, que foi de 3,4%. No entanto, a regra limita o ganho real do mínimo a 2,5% acima da inflação.
O projeto do Orçamento de 2026 também oficializa uma meta de superávit primário de 0,25% do PIB, com o resultado podendo variar entre o equilíbrio das contas públicas e um superávit de até 0,5%.
O objetivo fiscal representa um desafio para o último ano do governo Lula, que terá de entregar resultado positivo após anos de déficits consecutivos.
Além disso, o documento projeta R$ 115,7 bilhões em pagamentos de precatórios. Esses débitos judiciais pressionam o Orçamento e tendem a crescer nos próximos anos, com impacto relevante a partir de 2027.
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