De acordo com Geraldo Alckmin, o Mover contribui para a redução do consumo de combustíveis e das emissões de gases de efeito estufa. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O governo federal regulamentou o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), com previsão de R$ 3,8 bilhões em incentivos fiscais para a indústria automotiva em 2025. O decreto, assinado pelo presidente Lula, define regras de eficiência energética, reciclabilidade e segurança para veículos produzidos e importados no país.
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Os incentivos serão concedidos por meio de créditos tributários. A expectativa do governo é manter o volume de R$ 3,8 bilhões também em 2026, seguido por R$ 4,0 bilhões em 2027 e R$ 4,1 bilhões em 2028. O pacote busca estimular inovação e sustentabilidade no setor automotivo.
De acordo com Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria, o Mover contribui para a redução do consumo de combustíveis e das emissões de gases de efeito estufa (GEE). A estimativa é de economia de R$ 8 bilhões para os consumidores com veículos mais eficientes.
O programa Mover também exige que os veículos tenham, no mínimo, 80% de reciclabilidade. A indústria deverá seguir padrões técnicos que reduzam o impacto ambiental e melhorem a eficiência energética dos novos modelos.
Entre os benefícios econômicos, o governo destaca a possibilidade de reduzir em até 12,08% as emissões do setor automotivo. A medida fortalece a política industrial e visa tornar o Brasil mais competitivo na transição energética global.
Com a regulamentação, empresas do setor já projetam aportes de R$ 130 bilhões nos próximos anos. A combinação de exigências ambientais e incentivos fiscais deve acelerar a modernização da frota nacional.
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