A pesquisa também revela que a maioria das startups lideradas por brasileiros está em estágios iniciais de captação de recursos. (Foto: Envato Elements)
Segundo o estudo Brazil Tech Diaspora, da Endeavor, profissionais do setor de tecnologia com origem no Brasil estão presentes em 138 cidades, distribuídas por 31 países e cinco continentes. O levantamento mapeou cerca de 400 fundadores, investidores e executivos brasileiros.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
Mais da metade (59%) vive ou atua nos Estados Unidos, com 12% concentrados no Vale do Silício. A Europa aparece como segundo destino mais relevante, com 30% dos brasileiros, principalmente em Portugal e Reino Unido. A localização das sedes das startups acompanha a distribuição dos profissionais: 49% estão nos Estados Unidos e 23% na Europa.
De acordo com Anderson Thees, diretor-geral da Endeavor no Brasil, há uma concentração de negócios em software B2B e soluções de tecnologia financeira. O perfil técnico dos empreendedores e a maturidade do setor no Brasil explicam essa especialização.
A pesquisa também revela que a maioria das startups lideradas por brasileiros está em estágios iniciais de captação de recursos. Do total, 28% já receberam investimentos Seed, enquanto 22% estão no estágio Angel ou Pré-Seed. Séries A e B somam 24%, e apenas 3% chegaram ao Pré-IPO ou IPO.
Além dos dados quantitativos, 58 empreendedores foram entrevistados para entender as motivações da diáspora e o impacto global da atuação brasileira. O estudo destaca a formação de redes internacionais que conectam talentos e capital com origem no Brasil.
A presença crescente de fundadores brasileiros em ecossistemas estratégicos amplia a visibilidade do país no cenário global de inovação. Mas o desafio está em sustentar o crescimento das startups em estágios mais avançados de investimento.
O relatório indica que, apesar da base sólida, ainda há espaço para evolução nas fases seguintes de financiamento. A construção de redes e o fortalecimento da imagem do empreendedor brasileiro no exterior são apontados como caminhos para essa consolidação.
Com talentos espalhados em diversos mercados, o Brasil amplia seu protagonismo em tecnologia. A internacionalização das startups reflete uma tendência de longo prazo, com potencial para atrair investimentos e gerar conexões estratégicas para o ecossistema nacional.
*Com informações do Época Negócios.
Varejistas brasileiros apostam em IA para crescer em 2025
PCI endurece regras e e-commerces precisam aumentar nível de segurança